quarta-feira, 22 de agosto de 2012


Esse é o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2012, de 15 e 21 de outubro. Atividades de difusão e de apropriação social de conhecimentos científicos e tecnológicos serão promovidas em todo o país. Ocorrerão ainda debates sobre estratégias e mudanças necessárias para a erradicação da pobreza e redução das desigualdades sociais.

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) acontece no Brasil desde 2004. Ela tem tido um êxito grande com uma participação crescente de pessoas, instituições de pesquisa e ensino e municípios. Em 2011, foram realizadas cerca de 16.000 atividades, em 654 municípios brasileiros.
O site nacional tem informação sobre as atividades e os contatos locais, além de notícias, artigos, vídeos e outros materiais.

http://semanact.mct.gov.br/index.php/content/view/5391.html


Número de Cidades no Estado com eventos: 3 - São José (9) Florianópolis (1) Caçador (8)
Número de Eventos no estado: 18
Número de Instituições no estado: 112

O tema principal da SNCT 2012 será: “Economia verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza”. Ele foi escolhido em função de serem estes os assuntos principais da Conferência Rio + 20, evento de enorme importância e organizado pela ONU, que ocorreu no Brasil em 2012, com a participação de quase todos os países do mundo.  Na SNCT 2012 serão promovidas e estimuladas atividades de difusão e de apropriação social de conhecimentos científicos e tecnológicos relacionados com este tema. Serão debatidas também as estratégias e mudanças necessárias para enfrentar os desafios da sustentabilidade, nas suas dimensões ambiental, econômica e social, e como a C&T pode contribuir para isto e para a erradicação de pobreza e a diminuição das desigualdades sociais no país.

A finalidade principal da SNCT é mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de Ciência e Tecnologia (C&T), valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação. Pretende mostrar a importância da C&T para a vida de cada um e para o desenvolvimento do país. Ele possibilita, ainda, que a população brasileira conheça e discuta os resultados, a relevância e o impacto das pesquisas científicas e tecnológicas e suas aplicações.


A coordenação nacional da SNCT é de responsabilidade do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio do Departamento de Popularização e Difusão de C&T da Secretaria de C&T para Inclusão Social. Em cada estado existem coordenações locais e a realização da Semana conta com a participação ativa de governos estaduais e municipais, de instituições de ensino e pesquisa e de entidades ligadas à C&T de cada região. Muitos estados e municípios já criaram suas Semanas Estaduais ou Municipais de C&T, articuladas com a SNCT.


Acesse: http://www.mcti.gov.br/



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A preocupação do cotidiano


Título: A religião da laboriosidade
Sub título: Eliminar a ilusão da prática do cotidiano e o Mito da história: eis o nosso desafio.
Pergunta: Como destruir a tirania do poder impessoal da: família (das pessoas, do passado), das instituições, da sociedade, dos políticos (no voto e no pensar cabresto)?
Bibliografia:  KOSIC - Dialética do concreto (página 84-85)
“a familiaridade é um obstáculo ao conhecimento; o homem sabe orientar-se no mundo que lhe está mais próximo, no mundo da preocupação e da manipulação, mas “não se orienta” em si mesmo, porque se perde no mundo manipulável, com ele se identificando”.
O homem é antes de tudo aquilo que o seu mundo é.  O sujeito (criatura) é antes de tudo alguém que não lhe pertence – sujeito mistificado – anônimo em sua vida diária, alguém-ninguém, sujeito transformado em instrumento e máscara.
O PERIGO de separar o cotidiano e a história: visão idealista da história.
A característica do cotidiano é identificada nos fenômenos da realidade do dia-dia. Para destruir a prática da ilusão do cotidiano, eliminando a ilusão da “religião do labor”, devo “agir” com a história e a prática do dia-dia. Não ficar “preso” nas histórias e cotidiano do passado. Mas construir todos os dias novas histórias de transformação.  “Separada da história, a cotidianidade é esvaziada e reduzida a uma absurda imutabilidade, enquanto a história, separada da cotidianidade, se transforma em um colosso absurdamente impotente, que irrompe como uma catástrofe sobre  a cotidianidade, sem poder muda-la, sem poder eliminar a banalidade nem lhe dar um conteúdo”.
                Assim a cotidianidade sem dimensões históricas na construção do presente, se vê destituída de sentido, ficando “submissa” e impossibilitada de mudança na sua essência e, portanto, REPETINDO - igual – a qualquer outra época de sua história.
A MUDANÇA é possível: O homem é aquilo que ele faz.
Romper e eliminar com o “passado mistificado” do nosso cotidiano histórico – do alguém-ninguém – rompendo com a consciência comum (religião da manipulação e familiaridade), destruindo com violência a pseudoconcreticidade da preocupação e da filosofia pseudodesmistificadora (da ilusão da realidade do labor objetual do passado e da cotidianidade) é determinar todos os dias de nossas vidas que podemos construir novas histórias que transforme o reino das necessidades em reino da liberdade.  
Obs: ver (Kosik, Dialética do concreto, página 73) “o sujeito é determinado pelo sistema das relações objetivas, mas se comporta como indivíduo movido pela “preocupação”, o qual no curso da sua ação cria a rede das relações”. A preocupação é: utilidade-solicitude-ação.
Atenciosamente: Pedro Miguel Muniz Junior. (16-06-2012)